1. |
Manifesto
02:54
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Se tu não acreditares em mim
Podemos sempre dar outra demão de verniz
E sermos para sempre um divã
De coisas e causas perdidas
Onde vamos todos picar
O nosso ponto final
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2. |
Cosmo
04:49
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Eu também sei,
Isso sou e fui,
E se quiseres assim
Eu não tento.
Mas noutro fim,
Para ti ergui,
Uma aventura eterna
Pelo espaço e tempo
Deixa isto
Vem comigo
Eu já não sei
O que eu não vi não vi
O paradigma é teu
Para culminar
Mas no fim de tudo
É de mim para ti
Entra na supernova
Para a nossa vertigem
Vem comigo
E deixa isto
Vem comigo
E deixa isto
Deixa isto
Vem comigo
Eu vim de mala pronta
Para fugirmos deste bar,
Mas a luz do teu vestido não me deixa pensar
Eu queria roubar-te a alma para inspiração.
Vou antes levar-te o pulso ao coração.
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3. |
Capitão Solidão
03:54
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Nesse dia eu queria sofrer
Mas perdi para ti nesse jogo do ganhar a perder
Ao gostares de cair,
À tua própria procura.
Se quiseres a razão, se quiseres um cão,
Não tos dou eu, não não.
Capitão Solidão,
Contacta alguém.
Quando a mágoa fluir só te afogas tu
Quando a mágoa fluir só te afogas tu
Oh meu capitão
Herói da nossa atenção
Ai solidão
A noiva do teu coração vale sete palmos de chão
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4. |
Um Deus
03:05
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Eu inventei
Um Deus para estar entre mim e ti.
És meu amigo,
Mas nunca te ouvi.
Morreste pelo céu, eu morreria por ti.
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5. |
Cabrão
04:07
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É uma lenda: ninguém perdeu.
Uma contenda com nenhum dos meus.
E só me dói o coração na razão
Entre o ventríloquo e de quem é a mão.
De tanto nos queimares
Tu deves ter tanta fé na nossa humanidade.
Mas olha lá ò meu cabrão,
Por cobardia e negação
Vou imaginar-te nesta canção.
Se o primeiro cai, outros seguirão.
Que queres vender,
Que queres interpretar,
Numa verdade tão elementar?
Uma sub-mentira,
Uma quase-verdade,
Uma p’ró ardina,
Outra p’ró chefe de estado.
De tanto nos queimares
Tu deves ter tanta fé na nossa humanidade.
E de tanto insistires deves morrer,
Porque a verdade está morta ao teu lado
Mas olha lá ò meu cabrão
A causa do mal é o teu pequeno senão
Vou exorcizar-te desta canção.
E quando tu caíres, não te acharão.
Olha lá ò meu cabrão!
Olha lá ò meu cabrão!
Olha lá ò meu cabrão!
Olha lá ò meu cabrão!
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6. |
Fantasma-Irmão
05:06
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Eu sou o sal que te falta,
Eu sou o sangue na mão,
E o teu deus que se foda,
Eu tenho aqui um irmão.
Não há benção que ele queira,
Não tem clube ou fervor,
Ele é a vingança de quem morreu por amor.
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